Após quase quatro anos de espera até me decidir a lê-lo e quase um mês e meio de leitura, cheguei ontem ao fim do grande (a todos os níveis) clássico de Thomas Mann.
A Montanha Mágica foi editado originalmente em 1924 e é considerado a obra-prima deste autor, que foi agraciado com o prémio Nobel em 1929.
O protagonista Hans Castorp parte de Hamburgo para a montanha Suíça numa visita de três semanas ao primo Joachim que se encontra internado no Sanatório Internacional Berghof. Esta viagem, que deveria ser uma pausa antes do seu início de carreira como engenheiro, vai revelar-se uma mudança radical na vida de Hans, que irá manter-se na montanha muito além da data prevista para o seu regresso.
Por intermédio deste jovem Alemão e das relações que trava no sanatório vão surgindo e sendo debatidas questões de índole filosófica, religiosa, política, histórica, que o envolvem, e nos envolvem também, numa teia mágica que apenas irá ser quebrada pelo início da Primeira Guerra Mundial.
A ironia e o humor que atravessam todo o romance suavizam a decadência, a doença e a morte nele relatados.
Sem dúvida um grande livro!
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