Arbustos I

Tenho em prática várias tentativas de crescimento de arbustos de forma a poder criar sebes. Um muro vegetal é sempre mais agradável do que uma parede de cimento. Logo quando me mudei para cá plantei quatro ou cinco pés de arbustos da família das coníferas de molde a fazer uma proteção do vento norte que atravessa o espaço traseiro da casa onde eu gosto de apanhar sol. Já o crescimento era um sucesso e os arbustos mais altos do que eu e começaram a secar um a um até só restar um, por sinal num sítio bem inconveniente...Serviu também como aprendizagem para perceber que aquela não era a localização ideal para a sebe. 

Enquanto estes foram progressivamente secando decidi plantar nova fila de arbustos, desta vez de outro tipo e noutro local. Até à data o sucesso é de 75%, não me queixo, espero que não haja reviravoltas. Por algum motivo que ainda não compreendi aquele  local tem registado a taxa de insucesso mais elevada de todo o jardim: as plantas estão bonitas e crescem bem e, de repente, secam.

Camélias

As cameleiras nunca foram uma das minhas plantas de eleição,  mas há aproximadamente quatro anos decidi comprar uma cujas flores me agradaram particularmente, para colocar numa zona do jardim que fica um pouco sombria entre duas laranjeiras e o limoeiro. A minha escolha foi para um espécime de flor branca e estames amarelos. Quando o inverno não é muito chuvoso, como está a ser o caso este ano, a delicadeza destas flores destaca-se num canteiro em que predomina a cor verde.

Em simultâneo com a minha aquisição,  também a minha mãe comprou um pé de camélia mas no caso dela com flores matizadas de rosa e uma flor mais farfalhuda. Ao plantá-la a minha mãe apercebeu-se de que em vez de um pé havia dois e apesar do segundo pé ser muito fraquinho ofereceu-mo e após um ano num vaso,  transplantei-a para o jardim e ela lá está bem bonita e com várias flores já abertas. 

E, como comecei por dizer, apesar de não serem as minhas plantas favoritas,  o efeito das suas folhas verdes e lustrosas a contrastar com as flores que no inverno são raras,  fizeram daquela zona do jardim um recanto mais agradável.

Filmes

Gosto muito de cinema e apesar de não ser uma conhecedora, há alguns nomes neste meio que vou memorizando e apreciando. Gus Van Sant é um deles. Não vi todos os seus filmes mas gosto dos que vi. O mais recente foi Inquietos-na versão original Restless.

A história de uma adolescente com um cancro em fase terminal que trava conhecimento com Enoch também ele a atravessar um período duro após a morte dos pais. Dois personagens a tentar lidar com a morte e com a vida que lhes resta. Com Henry Hopper (filho de Dennis Hopper e a cara do pai) e Mia Wasikowska, a mesma de Alice no país das maravilhas nos papeis principais, este foi um filme de que gostei muito.

Lasanha

Este é um prato que regra geral todos apreciam. Não sendo um daqueles que eu confeciono com mais frequência é muito apreciado cá em casa. Há umas semanas tinha feito uma típica lasanha bolonhesa e sobrou alguma massa. Antes que se estragasse decidi experimentar uma receita de lasanha de espinafres e requeijão.

Foi muito simples e rápida de fazer e a isso alia-se o facto de ser mais leve e vegetariana. A corrigir apenas o facto de não ter posto molho de tomate por cima da última camada de massa tendo esta ficado mais seca.

Para sobremesa e como o prato principal foi leve tivemos um fondue de chocolate.
O almoço foi um pitéu!

Passeio de domingo

Após a sessão de poda e com o almoço já preparado foi altura de ir exercitar os músculos das pernas. Esta semana a escolha foi para um passeio a pé de forma a poder levar o Quico para dar uma corrida. A escolha do percurso teve a ver com o facto de já ser bastante tarde e foi na zona de pinhal junto a casa,  a mesma zona que ardeu no início de Outubro.

A manhã estava esplendorosa e o facto de estarmos rodeados de árvores queimadas e terra preta - apesar do corte efetuado já em grande escala- não parece ter incomodado o Quico que durante mais de uma hora foi incansável. 

Ter como único som o canto dos pássaros e assistir ao lento renascer da vegetação foram motivos que fizeram deste um passeio,  apesar de tudo,  agradável.

Poda

Numa escapada nos intervalos dos tachos lá consegui, finalmente,  fazer a poda das minhas poucas roseiras bem como das hortênsias. A aguardar continua ainda a glicínia que tem de ser domada pois teve um tremendo crescimento no último ano.

 Antes desta pequena sessão de poda pude ainda apanhar esta última retardatária que teimou em surgir,  mesmo em plena época de geada,  para dar um pouco de cor.

A Demanda

Há uns anos, mais de dez, noutra cidade, noutro emprego conheci o  Paulo Moreiras. Nessa altura já ele vivia de volta dos livros e mostrava esta paixão que nos faz partilhar a cada livro que escreve mas ainda não tinha publicado o seu primeiro romance. E esse seu primeiro romance foi precisamente este A Demanda de D. Fuas Bragatela que agora, e em boa hora, foi adaptado ao teatro.

 Dez anos após a publicação do livro, que de imediato fez imenso sucesso tanto com a crítica como de vendas, a passagem do texto para o palco foi feita com a colaboração do autor. O Teatro Amador de Pombal que teve a coragem de pegar nesta obra, tal como o encenador Rui M.Silva estão de parabéns. O resultado é brilhante: Hilariante, vívido, atual, D.Fuas Bragatela é um personagem tão empolgante em palco quanto já tinha sido no livro. O TAP de amador só tem o nome porque a prestação foi perfeita: o cenário, os figurinos, as interpretações, tudo a juntar-se ao texto que é tremendo. Foi um serão fantástico e apetece ver e rever e rever e rever...

Aguardamos ansiosamente a reedição do livro e para quem perdeu esta primeira e excelente representação a peça subirá novamente ao palco do Teatro Cine de Pombal já no próximo sábado dia 28.

Tarte tatin

Este domingo foi frio e chuvoso. E se o frio não me afasta da bicicleta, já a chuva tira-me qualquer intenção de passeio. Foi um típico dia de inverno em que a par de uma boa fogueira apeteciam aquelas comidas que nos confortam. Tive o privilégio do almoço feito pela mãe ao qual juntámos para sobremesa a minha primeira incursão pelas tartes Tatin.

O que é a tarte Tatin? Foi, neste caso, uma tarte de maçã mas em que as posições dos ingredientes foram invertidas, isto é, no fundo da forma estava a maçã e por cima a massa. De uma simplicidade extrema,  este tipo de tarte irá, sem dúvida, ser confecionada mais vezes cá em casa. Já tenho uma receita para a mesma com pera. Irá ser uma das próximas experiências culinárias.

Foi este o aspeto final

Chão

Para não variar este foi um final de ano muito atribulado: como se não bastasse o trabalho, foi também altura de fazer algumas obras em casa, concretamente mudar parte do chão da casa. E se eu fico sempre entusiasmada com o novo visual que surge depois dos trabalhos, não foi fácil nem agradável ter a casa completamente revirada durante os dois dias que antecederam o Natal, até porque estando eu a trabalhar nesses dias o tempo para repor a ordem foi nulo. Assim, ainda agora estou a completar a reorganização das coisas que tiveram de ser deslocadas e não foram poucas!

E como já tenho saudades, entretanto será a casa de banho a sofrer umas alterações e cá estamos de volta à confusão...

Tremoços II

Em finais de Outubro escrevi aqui sobre a sementeira de tremoços. Dois meses e meio depois é este o aspecto das plantas numa das manhãs de geada que tivemos esta semana.

As plantas ainda estão bem pequenas e longe de frutificar mas vão crescendo e resistindo a este inverno frio e bastante seco. Irei dando conta dos progressos, se houver...

Voltar à rotina

Se há coisa inexistente na minha vida é rotina, no entanto após o encerramento da época Natalícia chegam tempos mais tranquilos, ou pelo menos em que é possível organizar o meu tempo de forma ligeiramente mais rotineira: regresso ao ginásio, às voltas de bicicleta (quando não chove), eu novamente sozinha em casa, etc.

Assim, o último domingo constou de uma manhã dividida entre a cozinha e a preparação das refeições para a semana,  e a habitual, e já saudosa, volta de bicicleta.

O passeio deste domingo foi ao longo do rio

À tarde,  e tendo em conta que o passeio matinal se prolongou até depois da uma da tarde e como tal o almoço entrou por aí dentro, foi tempo de descontrair com um filme.

A escolha foi para o filme de animação Pular a Cerca. Com o humor usual neste género e muita animação protagonizada por um esquilo elétrico,  a descontração foi garantida.

E para finalizar o dia e começar bem o ano,  nada como um belo e relaxante banho de imersão. O primeiro em muito tempo e provavelmente a não ser repetido nos próximos tempos.

Poda

Lembram-se das tarefas que eu tinha falado que tinham de ser feitas durante o inverno? Pois é...nem uma ainda foi realizada. Dias curtos com manhãs de geada e dias de folga reduzidos a um por semana implicam mesmo que as minhas roseiras, hortênsias, etc,  ainda aguardam pela famosa poda. Da mesma forma os cadáveres das plantas que não resistiram ao verão ainda continuam de pé.

 

Os domingos de Janeiro vão ser trabalhosos...

Fim de ano

E agora que as festas de final de ano já ficaram para trás posso partilhar aqui uma foto do que foi o meu trabalho natalício do ano que agora acabou.

O balanço final foi positivo apesar dos percalços que foram acontecendo. A falta de tempo limitou-me no processamento das etiquetas/rótulos dos vários frascos e garrafas, mas estando o trabalho adiantado o próximo ano será melhor a esse nível.

Em relação à qualidade dos produtos confeccionados não vou manifestar-me pois sou suspeita e houve de certeza casos de maior e de menor sucesso., apesar de os comentários terem sido positivos.

Na confecção dos saquinhos houve um erro de cálculo e o que era suposto estar recheado de alfazema acabou por ser limonete do meu jardim,  para chá.

Também aqui se verificou o maior desaire do ano com alguns dos bordados (ponto de cruz ) a desbotarem e deixarem o tecido à volta de um tom rosa que me arreliou muito até porque tive o cuidado de colocar vinagre na água da lavagem. Enfim, os imprevistos surgem sempre...

Leituras

Todos os que me rodeiam conhecem a minha grande paixão de sempre: os livros.

O ano de 2011 foi especialmente produtivo no que diz respeito às leituras. Apesar de haver quem tenha conseguido ler bem mais,  eu fiquei muito feliz com os 80 títulos que me passaram pelas mãos e que foram outras tantas novas experiências e viagens. Ao fazer um balanço do ano chego à conclusão que foi,  em geral,  um ano sem grandes desilusões e em que alguns livros foram de grande qualidade.

 

Deixo a ligação para a minha lista de favoritos do ano.