Mais flores

E hoje limito-me a fotos de flores do meu jardim:

Flor de laranjeira

Goivo

Clematite

E quem sabe o nome desta

Mais uma clematite

Jasmim

Flores

Terminou há pouco a primavera e não há estação do ano que me traga mais prazeres do que esta. O calor que começa a sentir-se, os frutos da época, que adoro, o canto dos pássaros que se intensifica e as flores.

É impossível dizer que há flores feias, todas têm as suas características próprias e são todas, à sua maneira, belas. Mas eu adoro flores do campo, selvagens. Admito que não conheço nomes,  mas que gosto delas e dos campos coloridos por elas, não tenho dúvidas.

Estas não são selvagens mas têm ar disso, não acham? E depois, são fantásticas: as sementes caem e no ano seguinte lá tenho eu o jardim "invadido" por elas.

São João

Já é uma tradição com alguns anos: no S.João reunimos os vizinhos e fazemos o arco da fonte e o serão é passado em confraternização à volta de umas sardinhas e febras assadas.

Algumas hortênsias do meu jardim

Foi assim no sábado passado e,  no domingo, também como já vem sendo hábito, o encontro foi no parque de merendas em torno da mesa grande e partilhando um prato de sopa. Oportunidade para encontrar e conversar com alguns dos vizinhos que maioritariamente só cruzamos de carro.

Salva

Já devem ter percebido que as ervas aromáticas abundam no meu jardim. Pois é, adoro-as: são bonitas, não requerem cuidados de maior e ainda são comestíveis! 

A salva é uma das ervas presente no meu jardim. Tenho a salva tradicional (folha verde), a salva roxa-que como o nome indica é roxa e também a salva limão cujas folhas são mais claras e matizadas.

Ficam as fotos. Qual preferem?

Salva

Salva roxa

Salva limão

Clematites

Sim,  novamente!

Esta está à entrada da varanda e é sem dúvida a que mais floresce todos os anos.

Se tudo correr bem em setembro voltará a florir.

Passeio

E como a vida não pode ser só trabalho, o fim de semana passado foi maior e foi de passeio. As cerejas foram as estrelas destes dias de campo e, apesar de estarem mais atrasadas que no ano passado, a generosidade a que algumas pessoas já nos habituaram repetiu-se. A Maria, sempre calorosa, pôs de imediato a sua cerejeira à nossa disposição e foi comer até nos apetecer.

Podem imaginar melhor final para uma tarde de um dia de caminhada? Foi a segunda vez que fiz este percurso e não será certamente a última pois é belíssimo: verde, silencioso-apenas ouvimos os sons da natureza e fresco. Com pic-nic pelo meio e possibilidade de banho ( mas o dia não estava muito quente e a água estava muito fria!), terminámos com a dura subida ao Mosqueiro.

O que se vê lá ao fundo é o Mosqueiro

Foi um dia em cheio!

Vinha

Isto de cuidar de uma vinha não se limita ao corte das uvas para fazer o  vinho. As tarefas que lhe estão ligadas tornam-se pesadas para quem é menos jovem e a dureza faz-se sentir de forma violenta. Dia de boas ações, ou por outras palavras, a vida é feita de dar e receber e eu sou do género que adora receber mas também não me sinto bem se não der. Tanta conversa para quê? Para partilhar que me calhou ir sulfatar a vinha dos meus pais e não é pêra doce! Foram mais de duas horas de máquina às costas cheia de calda bordalesa, sim porque o tratamento é biológico, e muito dar ao braço para tirar o líquido cá para fora. As dores nos ombros e braços são agora mais que muitas mas a sensação de ter aliviado um pouquinho a tarefa de quem ainda sente a dor mais do que eu,  é muito boa. Portanto, cansada mas feliz.

 

E foi um bichinho destes que andou às minhas costas...

À tarde foi o arrumar da lenha, preparação para o inverno,  que chega sempre cedo demais. Foi um dia de folga bem catita e repousante, mas a vida não é feita só de lazer.

Clafoutis de cereja

Depois de ter experimentado outras receitas de clafoutis, agora foi a vez do de cereja. Fim de época das cerejas cá em casa e que melhor forma de nos despedirmos deste fruto delicioso? Foi um sucesso!

Outros clafoutis virão entretanto até porque são de confeção simples e não são excessivamente doces, mas de cereja, só no próximo ano.

 

Antes de ir forno

Pronto a comer

Festival de Música em Leiria

Já há vários anos que acompanho, na medida do que me é possível, este festival. A qualidade dos espetáculos tem sido sempre excelente e as experiências, muito diversas, têm sido puro deleite.

O festival tem 30 anos e há 28 que, ininterruptamente, os habitantes de Pombal são presenteados com um dos concertos que o integram. Este ano não foi diferente e ontem o serão foi mágico.

Músicas exímias, elegantes e bonitas.

 Lilia Donkova ao violino e Joana Gama no piano tocaram várias peças de compositores de finais do século XIX e do século XX. É impossível deixar em palavras a maravilha que foi este concerto.

O único senão foi uma sala, que como já vem sendo habitual, não estava cheia, sendo que o público presente era, sem dúvida, apreciador e não deu o seu tempo por perdido.

Uma última palavra para o Município de Pombal que nos tem proporcionado espetáculos deste gabarito a custo zero.

Planta do caril

Esta planta é maravilhosa no jardim de quem goste de caril. Porquê? Simplesmente porque o vento liberta das suas folhas o odor do caril. É para além disso uma planta de folhas perenes e que mantém o seu belo aspeto durante todo o ano. Neste momento ainda tenho a sorte de ser a época da floração - amarela.

Querem mais uma virtude? Quase não precisa de manutenção, apenas podar no fim da floração para manter a forma, e não precisa de muita água. Neste momento encontra-se no meu jardim entre uma santolina, também de flores quase a desabrochar e também amarelas,  e uma alfazema.

Caminhadas

De há uns tempos para cá seja de manhã quando vou trabalhar, seja à noite quando regresso mais tarde para casa, cruzo-me com muitas pessoas-em geral mulheres- que estão a caminhar. No outono passado li um livro que me despertou muito interesse e do qual falei aqui na altura e que recomendava andar a pé todos os dias. A ideia ficou aqui a ruminar na minha cabeça e desta decidi pô-la em prática: comecei a dar uns passeios, de manhã, pela fresca, acompanhada do Quico. O exercício faz bem aos dois e depois de 30 minutos a andar eu sinto-me revigorada e  o Quico está bem cansado. Talvez me poupe um pouco mais o jardim, quem sabe!

Ah, esta é uma prática que pretendo manter: caminhar todas as manhãs.

Lasanha quase caseira

A minha mãe tem-se especializado na produção de queijo de cabra. Eu tenho aproveitado para o comer de várias formas.

A experiência mais recente foi de lasanha de espinafres e queijo fresco de cabra. É uma lasanha quase caseira porque comprei  a massa, no entanto os espinafres e o queijo,  assim como os tomates usados para o molho de tomate,  eram de produção caseira: os dois primeiros da minha mãe e os tomates da minha horta.

É muito fácil e rápida de fazer e fica extremamente saborosa, para além de bonita, não?

Ervilhas de cheiro

As ervilhas de cheiro são mais uma das flores que surgiram no meu jardim de forma misteriosa . Não sou uma sortuda? 

No verão passado decidi guardar algumas sementes para ter uma maior quantidade este ano. As que semeei - já um pouco para o tarde - ainda estão atrasadas mas por aqui e por ali algumas sementes caíram e nasceram ao sabor do vento. Esta é a mais precoce.

Chutney de morango

Cá está ele, o chutney de morango que eu tinha escrito que ia fazer.

Ideal para comer com tostas ou crackers e queijo fresco ou brie. Um verdadeiro regalo e muito simples de fazer.

Sobremesa de morangos

E como os morangos têm sido a dominante por aqui, continuemos. Há dias fiz uma sobremesa bem leve e fresca e na qual podemos usar qualquer tipo de fruta. É apenas uma questão de imaginação mas desta vez foi uma mistura de iogurte natural, bolacha maria moída e morangos, claro!

Simples, leve e fresca como se pretende nesta época.

Sopa de rama de rabanete

Como prometido fiz a sopa de rama de rabanete. Super fácil de fazer, é impressionante como um produto que à partida íamos colocar na compostagem, no meu caso, deu origem a uma sopa tão deliciosa.

Três batatas, uma cebola, azeite sal e pimenta, para além da rama, claro, foram os ingredientes necessários para tornar um desperdício numa deliciosa refeição leve. Experimentem e verão que não minto.

Framboesas

E aqui fica a foto das primeiras framboesas do ano, colhidas no último dia de Maio.

 Daqui em diante haverá muitas mais e as ideias já andam por aqui a fervilhar com tudo o que vou fazer com elas!

Rabanetes

Um dos vegetais que muito aprecio e que é característico desta época é o rabanete.

Como todos os anos, e apesar de saber que apenas eu os vou comer, tenho o hábito de semear uma saqueta e aguardar a ver o que dá. Nem sempre os resultados são os melhores mas este ano já consegui fazer várias pequenas colheitas.

Acabadinhos de colher

  E para além da deliciosa raiz ainda vou aproveitar as folhas para uma sopa. Depois falo-vos disso...