Fondue

Não sei se é o vosso caso mas eu adoro fondue! Bourguignone, de queijo e chinês também.

Estando parte da família reunida e sendo este tipo de prato excelente para o convívio à mesa, decidi experimentar uma nova receita e após uma breve pesquisa pela Internet, adaptei umas ideias daqui, outras dali e foi excelente o resultado.

Diferente, sem dúvida, menos gordo do que o tradicional bourguignone, com uns toques apimentados,  fosse pelo gengibre usado, fosse pelos molhos essencialmente picantes. O caldo foi à base de alho francês, algas wakame, cebola e molho de soja. Acompanhou com espinafres e noodles.
Experiência a repetir a todos os níveis.

P.S. No entusiasmo da preparação e degustação desta refeição deliciosa esqueci-me de dar uso à máquina fotográfica. Vou tentar não me esquecer da próxima vez...

Cinza

Uma das poucas coisas boas do frio é a fogueira ao serão e as consequentes cinzas que se produzem. Habitualmente uso essas cinzas como fertilizante mas há tempos descobri que também podemos utilizá-las para fazer detergente para a lavagem da roupa. E como sou curiosa, vou experimentar.
Se correr bem deixo aqui o relato, se o resultado for insatisfatório posso sempre continuar a usar a cinza no jardim.

Preparar o Natal

Os meus amigos e família já sabem que o Natal é época de guloseimas. Este ano não vai ser diferente, muitos dos presentes estão já feitos, sendo que apenas falta embelezar as embalagens. Outros aguardam que haja um tempinho extra para serem produzidos e este ano há algumas novidades.

 
Após a entrega publicarei aqui algumas fotos.

Azeitona

Por fim consegui alguns minutos para apanhar as azeitonas com que a minha oliveira se dignou presentear-me. Após uns 6 anos de produção nula ou limitada a uma ou duas azeitonas, finalmente este ano consegui encher uma saladeira de belas azeitonas. Durante meses e especialmente nas últimas semanas,  aguardei pela sua maturação e tendo em consideração que a apanha da azeitona já aconteceu por aqui há cerca de um mês, apesar de uma grande maioria delas se encontrarem ainda de cor verde, decidi aproveitar a bela manhã de sol deste domingo e apanhá-las.

Agora vão ser sujeitas a uma segunda escolha e depois vão ser curadas. Esta vai ser a minha primeira tentativa e espero que seja um sucesso. Falaremos sobre isso daqui a uns meses.

Em Viagem

Ontem o serão foi de convívio e também de teatro.

O CAE ( Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz )tem, nos últimos meses, tido uma grande dinâmica e tem apresentado espectáculos para todos os gostos e todas as bolsas. Desde entradas grátis a bilhetes a partir de  5€ não se pode considerar que a cultura seja um bem dispendioso. Após ter assistido a um concerto de Melech Mechaya e a um recital de piano comemorativo do segundo centenário do nascimento de Liszt,  ambos excelentes apesar de completamente diferentes, ontem foi dia de,  por fim, ter oportunidade de conhecer o trabalho da companhia de teatro de Tondela  ACERT/Trigo Limpo. 

A peça, baseada no conto A Viagem de Sophia de Mello Breyner Andresen e na História Trágico-Marítima, acompanha a viagem de um casal que termina em naufrágio. Com poucas falas mas muita comunicação corporal, somos transportados através de uma excelente encenação,  e o que de início se estranha acaba com o envolvimento do espectador que é totalmente absorvido pelo que acontece no palco.

Seguem-se na próxima semana mais quatro peças em quatro dias sucessivos. Impossível, para quem está um pouco mais longe,  assistir a todas, mas não irei falhar a da próxima sexta-feira.

O Outono e o jardim

Como sempre a chegada do outono e dos dias curtos trazem para a minha faceta de jardineira muita frustração. Os dias livres do trabalho não são suficientes para o que é necessário fazer:adubar, preparar as plantas para o inverno, fazer algumas podas.

Este ano vai haver algumas tarefas extra com o corte de duas parreiras problemáticas, um arbusto que secou e uma groselheira preta que secou repentinamente. Isto da jardinagem não são só casos de sucesso...Mas os desaires também servem para aprendermos e corrigirmos o que fizemos de forma errada.

Tremoços

Não sei se gostam ou não de tremoços. Eu aprecio bastante uma cerveja fresca acompanhada dos ditos,  e os diferentes temperos que lhes podemos colocar tornam a sua degustação bastante diversificada.

 Mas não é por isso que este outono vou semear tremoços na minha horta. As razões são várias:

1º questões ambientais-o tremoço é famoso por ser um excelente fixador de azoto no solo. Sendo que a minha terra é arenosa e muito pobre, esta é uma tentativa de,  a par com o composto, a enriquecer um pouco preservando o ambiente.

2ª questões de tempo-no inverno as manhãs são frias e húmidas e como tal não dá para fazer nada na horta antes da saída para o trabalho. À noite quando regresso a casa é noite cerrada e também já não dá. Desta forma vou conseguir ter uma cultura, que ainda por cima é bonita, na minha horta.

3º questões de manutenção-a minha horta é muito pequena mas quando se trata de fazer a manutenção-arrancar ervas daninhas em especial, o trabalho parece infindável. Desta forma espero  no final do inverno e quando chegar a altura dos tremoços darem lugar a outras culturas,  não ter horas de corte e arranque de ervas para fazer.

É claro que os tremoços também vão ser um prazer, só tenho de aprender a melhor forma de os arranjar pois o processo é bastante longo e trabalhoso. Vou pedir conselho a quem sabe, como a minha mãe, por exemplo.

No próximo verão vou poder ver o por do sol na minha espreguiçadeira enquanto saboreio os meus tremoços e rego com uma mini...Já vos apetece?

Brownie de Chocolate

Mais uma experiência, desta feita na área das sobremesas. Num dos programas que vi há umas semanas na SIC Mulher do Jamie Oliver uma das receitas da refeição em 30 minutos daquele dia era brownie. Tomei nota numa folha que estava à mão e agora experimentei a por em prática. Tenho de admitir que, pelo menos no que diz respeito às sobremesas, não sou a pessoa mais prendada e paciente: Se um bolo tem de levar um recheio e uma cobertura que não sejam iguais, já não alinho. É também por isso que gosto de ver este programa: em muito pouco tempo conseguimos cozinhar coisas muito boas!

E foi assim com o brownie. Deveria ter sido feito no robot de cozinha mas como esse é um electrodoméstico que eu não tenho, improvisei e na espécie de picadora que acompanha a minha varinha mágica, juntei todos os ingrediente e bati.

 

O resultado final não me desiludiu apesar do tabuleiro ser um pouco maior do que deveria o que fez com que bolo ficasse um pouco baixo. No que diz respeito ao sabor, nada a apontar, é mesmo muito bom, e se juntarmos frutos vermelhos a acompanhar fica um contraste delicioso!

Chutney

Gosto muito de chutney mas nunca tinha experimentado fazer. Pois foi desta! Encontrei uma receita muito simples de chutney de maçã e como ainda há muitas das tais biológicas que se vão estragar se não forem consumidas a curto prazo, meti mãos à obra. Mais um serão em que em vez das miseráveis novelas ou dos ainda piores reality shows, decidi ir para a cozinha  fazer experiências.

Os ingredientes ao lume

A preparação foi um pouco demorada: entre descascar e descaroçar as maçãs, descascar e tirar as graínhas dos tomates e das uvas passou mais de uma hora. Mas o resultado final está uma delícia! Pelo menos é a minha opinião. Teremos de partilhar para comprovar se a opinião é unânime ou não.

O resultado

E futuramente testar outras receitas.

Piaf

Desde sempre me lembro de ser fã de Edith Piaf. A sua voz podia não ser a melhor, mas as suas canções saíam-lhe, como se costuma dizer, das tripas. Ela não foi uma cantora, as canções foram a vida dela.

Vi com algum atraso o filme La môme de 2007 em que Marion Cotillard, a mesma do último filme de Woody Allen, encarna a cantora de forma irreprimível e plenamente justificativa do Óscar que lhe valeu.

Foi um final de tarde de nostalgia ao som das músicas da minha infância, que mais de meio século depois conseguem ainda ter uma mensagem tão forte e na sua maioria tão triste.

Hortênsias

As hortênsias não estão muito presentes no meu jardim. De todas as minhas tentativas apenas um arbusto tem um desenvolvimento adequado. Diga-se que o tipo de terreno, arenoso, e o facto de praticamente todo o jardim estar exposto ao sol durante quase todo o dia não facilitam o crescimento destas flores.

No entanto, num canto do jardim está um exemplar de hortênsia bem crescido e produtivo.

Por estes dias as flores já não apresentam as suas cores habituais, no caso desta - azuis, e como tal decidi cortar algumas das flores e colocá-las num arranjo na mesa da cozinha.

Foi este o resultado, e assim estes pés não estão ao sol a torrar e secar, secam em casa e dão um pouco de cor.

Feriado II

Como tinha aqui escrito no post anterior, o 5 de Outubro foi tudo menos tranquilo. Para além do composto, da horta e da lenha, foi preciso depois fazer toda a limpeza da zona do corte da lenha, a apanha das últimas uvas do meu quintal, recolha de sementes dos cravos da índia para semear na próxima primavera, etc.

Podiam ser os meus, mas não são

 Para acabar de forma mais descontraída decidi ir fazer uma visita aos viveiros mais próximos para  mais umas aquisições, não fosse dar-se o caso de ficar sem trabalho!...Frustração quase total: queria comprar uns mirtilos para juntar ao pé único que tenho, não havia; queria comprar arbustos para a frente do jardim, não encontrei nada que me agradasse. Resumindo comprei uma groselheira e, pensando já na colheita da azeitona, comprei também um pote em barro onde vou fazer a cura das minhas poucas mas gordas azeitonas.

Feriado

Neste 5 de Outubro não tendo de ir trabalhar e como isso ultimamente é raro, houve que aproveitar todos os minutos para fazer aquelas coisas que são imprescindíveis e para as quais o tempo vai faltando. Assim o dia começou com uma ida para a horta onde o cortar de ervas e remexer da terra foram um início podemos dizer algo violento mas por outro lado agradável pois a perspectiva de ver o terreno pronto para receber novas culturas é sempre positiva. 

O composto também foi retirado da caixa para ser em breve repartido pelas várias plantas, árvores e flores, que o vão agradecer.

Mais tarde foi o arrumar da lenha para as fogueiras do inverno que se aproxima mesmo que para já não se note. E só espero que esta lenha consiga aquecer-me tão bem nos dias frios como já aconteceu ontem em que para além do calor tórrido enquanto a transportava, a pilha ainda decidiu cair e dar trabalho redobrado. Foi quase uma epopeia!

 Mas o dia não se ficou por aqui. Sobre o resto falarei mais tarde.

Woody Allen

Os filmes de Woody Allen acompanham-me desde a minha adolescência. De alguns já nem me recordo bem, outros marcaram-me mais e são inesquecíveis. Há dias pude ver o mais recente dele: Meia-noite em Paris.

Recomendo vivamente! Para quem gosta de Paris e para quem é apaixonado por literatura e pintura este filme é um manancial de prazeres. O protagonista, escritor em potência prestes a casar, vive nas suas noites a loucura dos anos 20 em Paris e convive com as grandes figuras da arte da época: Hemingway, Fitzgerald, T.S.Elliot, Gertrude Stein, Cole Porter, Buñuel, Picasso, Dali, Man Ray, etc.

Filme que põe a imaginação a trabalhar, a nossa e a do protagonista, não é um filme de gargalhada constante e fácil, nem de grandes efeitos, mas tem um elenco de grande qualidade. É uma história simples, de amores impossíveis, sonhos, dúvidas, discussões filosóficas e de paixão.

Deixo aqui o link para o trailer com legendas, para abrir o apetite.

Fogo

O tema de hoje só podia ser este. Não é, infelizmente, nada de novo mas o contacto directo com um incêndio só pode ser sempre motivo de muita raiva, incompreensão e também desânimo. Só quem nunca plantou e viu crescer uma árvore não sente dor ao ver a velocidade a que é destruída e sentir a impotência perante este fenómeno que não nos permite qualquer aproximação para combater as chamas, tal é a temperatura que se faz sentir.

A tarde de ontem foi assim. A manhã de hoje é de dor: olhar à volta e ver tudo preto, fumegante, o trabalho de vidas destruído, enfim...teremos de recomeçar. 

Quase milagrosamente o meu quintal escapou, mas à volta é desolador. O quintal de alguns vizinhos ardeu: as reservas de lenha para o inverno que se aproxima, as árvores plantadas e tratadas com tanto carinho, as hortas...

Há uns dias...

Esta manhã

 

Não é falta de limpeza nas matas,  é pura ganância de alguns. Tivemos um verão muito ventoso e nunca houve um incêndio. Ontem, após vários dias de temperaturas altas e sem vento o dia começou a ventar e à tarde foi o que se viu...mão humana? Sem dúvida e não foi descuido nenhum, não foi uma queimada que descambou. 

Deixo algumas fotos tiradas esta manhã.

Funcho

Não existia há dez anos, quando me instalei no meu cantinho, funcho no quintal. Assim comprei sementes e semeie no canteiro que na época tinha sido destinado a ser o das ervas aromáticas. Esta sementeira foi um sucesso. Actualmente tenho de cortar ou arrancar o funcho que vai nascendo um pouco por todo o lado, em especial quando este aparece em sítios de passagem ou à mistura com plantas que não gostam da presença dele.

Esta foto não é do meu funcho, mas poderia ser

Esta manhã à mistura com a rega do jardim e horta (muito desleixada esta, mas não perde pela demora!) colhi as sementes de funcho que já estão secas. Estas sementes são óptimas para juntar em saladas e nalguns pratos de peixes ou sobremesas. Também uso o funcho fresco especialmente com o salmão, que fica óptimo. Podem saber mais sobre esta planta  aqui.

Pimentos

Como todos os anos acontece, a minha mãe tem uma boa produção de pimentos. Há dias trouxe uns quantos para casa. A ideia é fazer tiras e pedaços e congelar para usar ao longo do ano.

Também é uma boa ideia assá-los, limpá-los e congelá-los a seguir. O meu problema é só a falta de tempo. Mas se puderem experimentem que ficam tão bons como acabados de assar. Haveria também a hipótese de fazer pasta de pimentão mas tendo em conta que não é um produto que eu use regularmente,  até pelo tipo de comida que cozinho, não vou estar com esse trabalho.

Alguns já foram incluídos nos pickles que fiz este verão.

Entrar pelo cano

No meu mais recente passeio de bicicleta deparei-me com este cenário...

Arrepiante! Uma pessoa metida numa manilha?! Não...são apenas as botas a repousar até à próxima utilização.
Insólito, não acham?

Nozes

Chegaram há dias as primeiras nozes deste ano. Produção da Sra. Arminda e do marido que generosamente, como sempre, partilharam. Eu não tenho uma nogueira...

Agora é só dar-lhes uso! E as possibilidades são tantas e todas tão deliciosas que vai ser difícil optar.

Algumas irão, sem dúvida, parar ao doce de abóbora que aguarda a sua vez de ser feito. As restantes teremos de ver: bolos, misturar com os cereais do pequeno almoço, como aperitivo ou lanche, enfim, haja nozes!

Doce de maçã

Com a chegada do outono apanham-se os frutos e guardam-se em local fresco para ir comendo mais tarde. O problema é quando os frutos são biológicos e como tal não foram tratados com qualquer insecticida e as lagartas atacam. Resumindo: ou comemos esta fruta ou o seu destino a curto prazo será o lixo. O que fazer com os vários quilos de maçãs que estão guardados? Doce de maçã.

E aqui está o resultado de  mais uma tarde de tacho ao lume. 

Irá haver também tartes de maçã, das quais toda a gente gosta, bolo de maçã, puré de maçã...

Clafoutis

Mais um fim de semana, mais uma experiência culinária. Desta vez decidi estrear-me a fazer um clafoutis, receita de origem francesa-como o nome deixa entender-, da região do Limousin. É uma espécie de flan que na origem é feito com cerejas, mas no qual podemos juntar os frutos que quisermos. Ontem a mistura foi de kiwi, banana, framboesa e maçã. 

 Há muitas discussões à volta dos frutos que o recheiam e do nome que lhe é atribuído, pois segundo os puristas esta sobremesa só deverá ter este nome se for recheado com cerejas e deverá ser chamado de flognarde se forem outros os frutos usados.

Seja qual for o nome que lhe dermos, dificilmente se fará uma sobremesa mais simples e no entanto deliciosa! O aspecto é bom mas o sabor consegue superá-lo. Receita a repetir e em dose reforçada pois ontem não sobrou nada e se mais houvesse, mais se tinha comido!

Gengibre

Em todo o lado se diz e se escreve sobre as virtudes do gengibre. Eu gosto muito e como tal já fiz várias tentativas de plantação. Daquele pequeno pedaço(rizoma)que se coloca na terra rapidamente saem folhas, o problema tem sido o frio invernal. Novo ano nova experiência: fiz a plantação num vaso que posso recolher quando chegar a geada. Mas tenho de investigar mais sobre o cultivo desta planta com um sabor tão característico e tão benéfica para a preservação da nossa saúde.

Cá está o meu exemplar

Fica uma receita para quem queira experimentar o sabor do gengibre:

CHÁ DE GENGIBRE

1 colher de chá de gengibre ralado

1 colher de chá de mel

Colocar o gengibre e o mel numa chávena e juntar água a ferver. Deixar repousar 10 a 15 minutos. Se quiser pode cortar no mel.

É delicioso!

Paris

O serão de ontem foi uma explosão de recordações e emoções: Paris. Sim, Paris é a cidade do amor, sim é a cidade da Torre Eiffel,  mas Paris é muito mais do que isso.

O canal de televisão TV5 passa semanalmente um programa realizado pela France 3 que se chama Des Racines & Des Ailes e que eu vejo sempre que posso, ou me lembro...O de ontem foi sobre Paris. Mas como eu disse esta cidade não se resume aos seus monumentos e à sua aura romântica. No programa de ontem, que se chamava Ces étrangers amoureux de Paris, pude ver outras facetas desta cidade e as paixões que ela desperta em pessoas do mundo inteiro.

É sem dúvida a cidade do meu coração apesar de existirem muitas outras cidades lindas e de que eu gosto. Mas como se costuma dizer: não há amor como o primeiro e talvez por isso Paris tem e terá sempre no meu coração um lugar muito especial.

Se quiserem ver o programa está aqui.

P.S. Afinal apenas uma amostra do programa.

Outono

Já falei aqui destas trepadeiras de que eu gosto muito. Uma das que existem no meu jardim está junto a uma parede da casota que abriga as ferramentas e a tralha em geral. Gosto especialmente dela pois é muito produtiva na época da floração e tem esta fantástica virtude de guardar durante meses estes pompons que são as sementes e que dão um aspecto diferente, mas ainda assim que me agrada muito, a uma parede que, noutras circunstâncias estaria despida nesta altura do ano.

Domingo II

Na manhã de domingo não fiz apenas um flan descaído. Também houve tempo para a habitual volta de bicicleta e desta já tinha feito um pedaço de caminho quando me apercebi que estava sem capacete...deve ser por o cabelo estar a necessitar desesperadamente de um corte!

Claro que ignorei e prossegui e é óptimo aproveitar estas manhãs tranquilas, em termos de trânsito, para observar, ouvir e cheirar os locais por onde se passa com frequência de carro- o que não nos permite desfrutar da paisagem em toda a sua amplitude. E assim, cá vou eu pedalando de forma descontraída e usufruindo o que me rodeia: o sol, o canto dos pássaros, os odores de pinhal, o evoluir das estações do ano; e estes são momentos de partilha e identificação com a natureza e com o meu eu mais íntimo. 

É muito revigorante...Por outro lado há sempre o factor descoberta: este domingo fui investigar o estado do piso de um caminho próximo para saber da possibilidade de passar aí de carro. Daqui a uns dias há mais.

Domingo!

Domingo e sol! Que combinação fantástica!

Hoje o dia foi bem produtivo, como eu gosto. Logo pela manhã comecei na cozinha e fiz um flan de menta onde pude utilizar algum do xarope de menta que fiz no início deste verão. Muito simples, pouco açucarado e fresco e saboroso até mais não.

Foi uma experiência a repetir, mas a fazer de véspera para a próxima, pois aqui a apressada não deu tempo suficiente para que solidificasse bem e ao desenformar foi o que se vê: uma pequena parte ficou colada ao fundo da forma. Minimamente apresentável apesar deste desaire...

E o sabor compensou o aspecto. Deixo aqui o link para quem quiser fazer.

Leituras

Numa tarde ensolarada de final de verão em que queria tanto estar a usufruir destes raios regeneradores e não sendo isso possível-trabalho-, nada como ler para passar o tempo e aprender qualquer coisa. 

Ás vezes pegamos num livro cheios de preconceitos e quando entramos na leitura esses preconceitos desvanecem-se...e descobrimos um manancial de prazer. Foi o que me aconteceu hoje com este "Oito semanas para uma saúde de ferro". Foi irresistível,  os 3€ que custa rapidamente sairam da carteira e sem quaisquer remorsos. 

Mais uma série de sugestões para viver de forma mais saudável : alimentação, respiração, ioga e até,  adivinhem só: jardinagem.

Esta leitura quase me está a satisfazer tanto quanto uma tarde ao sol.

P.S. Posso emprestar a quem estiver interessado (quando terminar a leitura, claro)

Suporte

No final da semana passada foi terminado o suporte para o kiwi. Já não era sem tempo! Mas a verdade é que nem fui eu que terminei a tarefa. Agora resta esperar que ele cresça e cresça para cobrir esta estrutura. 

Para já foram colocadas umas varas de forma a servir de suporte às framboeseiras que, como podem ver, já estão novamente cobertas de fruto.

Vinho

É verdade, depois da vindima há vinho! No domingo já pudemos provar esse néctar ainda a começar a fermentar e praticamente sem álcool, na segunda e terça-feira mais do mesmo e hoje foi dia de envasilhar. Depois ainda foram espremidos os engaços para fazer a água pé.

Vinho doce, que maravilha!

Eu limitei-me a ajudar na vindima e irei sem dúvida também estar presente para várias degustações.

Os pipos já estão cheios e agora é só esperar pelo São Martinho para a prova.

Physalis

Esta planta originária dos Andes e da Amazónia também se dá por cá desde que devidamente protegida das geadas do inverno. Devido a experiências anteriores,  este ano decidi plantá-los em vaso. Assim quando chegar o frio posso mudar os vasos de sítio para um local protegido e ensolarado e manter as minhas plantinhas vivas e produtivas. A desvantagem é que o crescimento da planta em vaso é menor e como tal também há menos frutos e de tamanho mais reduzido. Mas se conseguir que sobrevivam ao inverno dar-me-ei por satisfeita. Fonte de vitamina C e A bem como de minerais, são óptimos ao natural ou em fondue de chocolate, além de muito decorativos.

P.S. Sabem porque têm este nome? Physalis é a palavra grega para bexiga. Nos Açores são conhecidos com o nome de tomate capucho.

La Alhambra

Para quem gosta de natureza e de jardins esta é uma visita imperdível! Este pedaço de encosta da cidade de Granada é uma verdadeira maravilha! Não só nos deliciamos com os edifícios de construção Árabe e os seus fantásticos rendilhados, como podemos vaguear durante horas pela mata ou pelos jardins desta cidadela. 

Destaca-se o jardim de Generalife com a sua vegetação tão diversificada e os pontos de água presentes a cada passo. É admirável a engenharia empregue há tantos séculos na canalização da água e fenomenal estar no centro de uma região extremamente seca e termos à nossa volta tanta água. Foi uma descoberta maravilhosa e que recomendo a quem ainda não conhece. O preço: 12€ - para um passeio que dura o dia todo. E Granada é já ali...

Vindima

Hoje foi dia de vindima. Haverá maior prova de que temos aí o outono?

Foi uma manhã de corte de cachos, escolha de uvas e também de confraternização.

Após a apanha, e como os meus pais fazem tudo de forma artesanal e tradicional, foi tempo de pisar as uvas e de transportar o mosto à mistura com o engaço para o balseiro onde irá acontecer a fermentação. 

Daqui a uns dias será o envasilhar e o espremer o engaço para fazer a água pé e depois a aguardente. É mais um ciclo que se fecha.

Só faltaram mesmo as vacas a puxar o carro com a tina em cima.

Piri-piri 2

O Alex já fez o favor de me fazer as suas misturas diabólicas: já tenho uma série de pequenos frascos de piri-piri para distribuir.  Há candidatos?

Nenúfares

No outono passado decidi retirar o nenúfar que tenho no meu mini lago pois este estava a ficar gigantesco e já quase não havia água no lago mas apenas nenúfar! Reduzi drasticamente o seu tamanho e fiquei a aguardar , a ver o que dava...A verdade é que após o inverno, período em que ele se recolhe sempre para debaixo de água, a chegada da primavera fê-lo desabrochar, mas flores: nada! Até que há cerca de duas semanas lá surgiu uma tímida flor no seu belo cor de rosa...